O Partido Socialista de Ílhavo critica as dívidas da Câmara Municipal no que diz respeito a pagamento de juros de mora. José Vaz, vereador do PS, realçou duas dessas dívidas e acrescenta que essas situações devem ser evitadas. “Registamos o facto de existirem duas facturas que têm valor mais significativo. Da Abrantina, no valor de 16 mil euros, e da Vítor Almeida e Filhos, no valor de 44 mil euros, que se referem a juros de mora. É um registo que assinalamos no sentido negativo”, disse o vereador socialista.
O presidente em exercício, Fernando Caçoilo, explica os motivos e sublinha que importante é ter infraestruturas ao dispor da comunidade. “Há custos financeiros nestas matérias. Não há nada de estranho por via de algum atraso e que tem o seu custo. Se as empresas fazem o serviço e o equipamento está ao dispor dos Munícipes há um ganho. Se o empreiteiro ainda não recebeu o seu dinheiro é legítimo que a entidade dona da obra pague os atrasos”, sublinha o responsável autárquico na ausência de Ribau Esteves em troca de argumentos na última reunião do executivo municipal de Ílhavo.
O líder do PS que aproveita o momento para defender uma aposta de qualidade mais do que em obras e dá como exemplo os 66 municípios do país que devolvem percentagens (1 a 5%) de IRS aos seus munícipes. “Apesar da Câmara entender que necessita das verbas para fazer obra, o Partido Socialista entende que a medida seria vantajosa e altamente importante para os Munícipes” em especial devido aos tempo de crise internacional. Diz que “seria mais um elemento de atractividade para a fixação de pessoas em especial dos jovens no Município de Ílhavo”. Diário de Aveiro |