RIBAU ESTEVES CONSIDERA GOVERNO CIVIL UMA "ENTIDADE DISPENSÁVEL".

O presidente da Câmara Municipal de Ílhavo considera que os Governos Civis são uma entidade completamente dispensável e que o papel de um governador civil passa apenas por fazer companhia aos membros do Governo.

Quanto à nomeação de José Mota para o cargo em Aveiro, Ribau Esteves diz que a escolha é do governo, mas que a reacção à derrota na Câmara de Espinho é inesquecível: “Aquilo que me preocupa em Portugal, é os Governos Civis serem uma entidade absolutamente dispensável. Hoje o Governador Civil é uma «dama de companhia» dos membros do Governo. Acho que os governos sucessivos que vêm prometendo o fim dos governos civis e dos distritos, não têm conseguido cumprir. Os Governos Civis não têm qualquer relevância política no quadro de gestão do país. O Governo considera-se bem representado por José Mota, mesmo considerando as suas notas curriculares, nomeadamente, ter perdido a Câmara Municipal de Espinho e ter recorrido ao Tribunal Constitucional para tentar impugnar essa eleição”.

O presidente da Câmara de Ílhavo contra a existência dos governos civis.
Diário de Aveiro



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