LÍDER DISTRITAL DO PS DIZ QUE JÁ NÃO TEM IDADE PARA SER VISTO COMO CRIANÇA TERRÍVEL.

O presidente da distrital do PS diz que já não tem idade para ser visto como “criança terrível”. Pedro Nuno Santos admite que as declarações proferidas em Castelo de Paiva sobre as ameaças de não pagamento da dívida e a força da dívida na renegociação dos empréstimos de ajuda externa a Portugal foram um momento de aprendizagem na carreira política.

Fala num discurso em contexto muito particular entre militantes. Ainda assim mantém que o país e a Europa deviam lidar de outra forma com as questões da ajuda externa.

“Não sou enfant terrible. Já não sou enfant e quanto ao terrible quero dizer que não consigo ser cinzento na atividade política. Vivemos um momento de grande dificuldade para milhões de europeus, milhões de portugueses e isso exige grande força e entrega e é dessa maneira que estou na política”.

Pedro Nuno Santos em entrevista ao programa “Conversas”, numa emissão para ouvir às 19h00, com abordagem de diferentes temas de interesse regional, distrital e nacional.

O responsável pela distrital do PS diz que além das questões nacionais e europeias que vê em relação direta com a vida no distrito, vai dedicar atenção especial ao dossiê autárquicas.

Quer compromisso das concelhias com os orçamentos participativos e explicou o sentido do discurso feito em Aveiro na tomada de posse de Eduardo Feio. Não assume tratar-se do lançamento de uma candidatura à Câmara mas apenas o elogio a um político conhecedor.

“Este é o discurso de um presidente de federação que tem confiança e admiração pelo presidente de concelhia. É isso que o discurso quer dizer. Temos um grande presidente. Transformou a concelhia de Aveiro numa das melhores do distrito e prestigia a ideia de político e de entrega à causa pública. Não posso ser poupado nos elogios com Eduardo Feio porque são mais do que merecidos”.

O responsável pela distrital do PS faz um apelo ao desenvolvimento de políticas sociais nos programas de candidatura com espaço para consagrar os orçamentos participativos. Diz que os tempos de crise obrigam a uma seleção nos investimentos. De Ílhavo chega a disponibilidade para apostar num novo ciclo de propostas.

“Não quer dizer que o fato de Ribau Esteves não ser candidato em Ílhavo nos vá facilitar a vida. O que faz com que o PSD ganhe as eleições são obras e projetos à custa do endividamento excessivo. O PS terá que apresentar um projeto que mostre às pessoas que pode haver maneira diferente de governar sem descurar as pessoas. Como tal, as questões sociais e da qualidade de vida serão questões centrais do projeto”.


Diário de Aveiro


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