O Centro Hospitalar do Baixo-Vouga tem uma dívida que ronda os 47 milhões de euros mas prepara-se para pagar 1/3 ao abrigo dos planos traçados pela Troika. A informação foi confirmada pelos membros do Conselho de Administração empossados esta semana pelo Ministro da Saúde. Pedro Almeida, vogal do CA, admite que este valor resulta da agregação das três unidades hospitalares mas o grosso da verba transitou do Hospital Infante D. Pedro. O desafio passa por controlar a dívida e reduzir custos.

“A própria construção do Centro Hospitalar tem esse objetivo. Já centralizamos a maior parte das compras a nível do material de consumo clínico e agora vão ser as próprias medidas de gestão, em termos de distribuição das atividades, que nos vão permitir obter a redução dos custos mas ao nível do consumo. Já está prevista uma primeira parcela e ao abrigo da ajuda financeira da chamada Troika. Já está prevista uma injeção de capital nas instituições hospitalares e vamos liquidar parte da dívida. A partir de agora temos que procurar cada vez mais a eficiência do centro hospitalar e a redução dos custos de forma a que a dívida não se acumule”.

O Centro Hospitalar do Baixo-Vouga tem uma dívida de 47 milhões de euros. Emprega 1500 funcionários nos hospitais de Aveiro, Estarreja e Águeda.