MOVIMENTO CÍVICO PEDE ABERTURA PARA DEBATE SOBRE REFORMA DO MAPA AUTÁRQUICO.

Cidadãos de Anadia reclamam um debate aberto e construtivo sobre a reforma do poder local mas temem que seja oportunidade perdida uma vez que os poderes públicos ainda não estão a dinamizar sessões públicas. Este movimento recusa filiações partidárias e diz que a preocupação foi analisar o Documento Verde que funciona como base de trabalho.

O movimento cívico quer um debate e lembra que o fim da discussão pública está aprazado para o final de Janeiro. Crítica por isso algum imobilismo na classe política de Anadia.

“A Assembleia não tinha marcado nada. Ficámos a saber que havia AM extraordinária a partir do momento em que enviámos um pedido de reunião para dar a conhecer a filosofia e o trabalho que levámos a cabo. Há aqui uma ausência de desejo de diálogo e de participação cívica repartido pelos órgãos formais de poder e pelo populares que devem envolver-se mais. Não pode continuar uma solução em que os eleitores dizem que estão representados pelos órgãos formais de poder e são eles que têm de tomar decisões”, declarou André Oliveira em entrevista ao programa “Conversas”.

Aquele dinamizador do movimento diz que autarcas e munícipes participaram na recolha de dados que permite traçar diferentes cenários tendo em conta os critérios definidos para a reforma. Num desses casos sugere mesmo mudança na tipificação do Município de Anadia, uma vez que há leituras dos critério do Documento Verde que apontam para uma redução radical das atuais 15 freguesias para menos de metade.

“Anadia, Oliveira do Bairro e Mealhada são três municípios contíguos que em termos sócio-económicos e não apresentam diferenças muito significativas. Uma das soluções que apontávamos era a reclassificação de Anadia como Município de nível 3 o que implicaria uma alteração dos critérios do documento verde. A população exigida não ser de 25 mil mas 30 mil”.


Diário de Aveiro


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