A administração do porto de Aveiro que assegura também a administração do porto da Figueira da Foz revela que os portos do Centro terminaram o ano 2010 com crescimento acima dos 25%. No caso do Porto de Aveiro essa foi a marca. No caso da Figueira, o crescimento chegou aos 37%. Taxas de crescimento na casa dos dois dígitos num ano que “fica para a história”. No Porto de Aveiro movimentaram-se 3.7 milhões de toneladas de mercadorias, o que o torna o melhor ano de sempre do Porto de Aveiro no que concerne a tráfego de mercadorias. E na Figueira foram movimentadas1,6 milhões de toneladas.
O retorno dos investimentos é já uma certeza e para José Luís Cacho é consequência, por exemplo, da entrada em funcionamento da ligação ferroviária ao porto de Aveiro. No caso da Figueira destaca o prolongamento do molhe Norte. “São resultados que nos deixam bastante satisfeitos, não podia ser de outra forma. Taxas de crescimento a atingir estes valores são raras na história de qualquer administração portuária, entre nós e até mesmo no estrangeiro. E se atendermos à conjuntura de crise internacional que vivemos, tais resultados adquirem significado ainda mais marcante” – afirma José Luís Cacho, que preside às administrações portuárias da Figueira da Foz (APFF, S.A.) e de Aveiro (APA, S.A.).
Luís Cacho manifesta a sua satisfação pelos excelentes resultados e pelo retorno que tais investimentos públicos já estão a gerar: “Os dados agora conhecidos evidenciam a necessidade de tais investimentos e deixam-nos a todos muito satisfeitos. É sempre bom sabermos que o dinheiro dos contribuintes é bem utilizado, que gera retorno, que ajuda à dinamização do tecido empresarial da Região Centro, que é, em suma, um factor muito positivo para todos os que vivem na Figueira da Foz e em Aveiro. Demonstram ainda, tais resultados, como é acertada a política de proximidade das administrações junto das comunidades portuárias; que temos, na Figueira da Foz e em Aveiro, quadros empenhados, altamente motivados, capazes de alavancarem a movimentação de mercadorias em tempos de crise, pois tais resultados não caem, obviamente, do céu. Um sinal de esperança, um claríssimo sinal de esperança nas potencialidades da Região Centro, em particular, e de Portugal, em geral. Importa frisar que estes resultados se devem, em boa parte, às exportações, o que é, em nosso entender, muito positivo”. Diário de Aveiro |