O Bloco de Esquerda questionou o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social sobre a situação dos ex-trabalhadores da Rohde, empresa multinacional alemã de calçado, situada no concelho de Santa Maria da Feira, numa altura em que o Instituto do Emprego e Formação Profissional prepara uma candidatura ao Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização para que seja analisada a possibilidade de apoiar os desempregados da empresa.
Os bloquistas garantem que "promessas de ajuda, foram muitas e variadas, mas na altura dessas promessas se concretizarem, uma vez mais os ex-trabalhadores receberam uma mão cheia de nada, das entidades oficiais que tinham obrigação de ajudar de forma célere cumprindo a legislação em vigor".
Em comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, o Bloco de Esquerda assegura que "esta situação é demonstrativa das políticas executadas pelo governo, que em vez de proteger quem está desprotegido, defende e cria mecanismos de dar protecção a quem já tudo tem. Não se compreende a passividade do Governo, não utilizando todos os mecanismos que tem ao seu dispor para ir em auxílio dos ex-trabalhadores da Rohde".
Finalmente, os bloquistas lembram que "o concelho de Santa Maria da Feira tem uma das taxas de desemprego mais elevadas do País. Urge portanto criar mecanismos que invertam esta grave situação, que tem contornos de catástrofe social de dimensões incalculáveis". Diário de Aveiro |